Edição 7

1ª hora
The Pogues * Sayonara
The man they couldn't hang * the colours
Dexys Midnight Runners * Geno
Violent Femmes * Gone daddy gone
Violent Femmes * Do you really want to hurt me
Factory's Corner
a história da Factory Records
Joy Division * Digital
John Dowie * Acne
R.E.M. * End of the world
Pretenders * Don´t get me wrong
Siouxsie & the Banshees * Passenger
The Bangles * Walk like an egiptian
The Buggles * Video killed radio star

2ª hora
Pearl Jam * Last kiss
Creed * With arms wide open
Nirvana * All apologies
Diz que é uma espécie de cover por Pedro Almeida
Lenny Kravitz * Thinking of you
Incubus * I wish you were here
Smashing Pumpkins * Tonight, tonight
Moby * Sunday
New Order * Primitive notion
Underworld * Born slippy
Prodigy * Smack my bitch up

Prodigy "Smack my bitch up"

Nota: Este video não é recomendado a menores ou pessoas sensiveis!

Factory Records - A História

Factory's Corner é uma nova rubrica onde iremos percorrer o vasto catálogo da Factory Records. Iniciamos a rubrica com um breve historial da etiqueta para nas próximas edições embrenharmo-nos nos seus artistas. Muitos serão excelentes recordações, mas alguns atrevo-me a dizer que são pérolas por descobrir. Mantenham-se atentos a este novo canto do 3 à Mistura.
As informações colhidas estão dispersas pela internet, mas este 1º artigo foi essencialmente adaptado da wikipedia.

PETER SAVILLE: The Factory 5/78 - 6/78May 78
This was a poster,
printed yellow on black, for gigs [May/June 78]
at The Factory, Manchester,
and the featured bands were Joy Division,
Durutti Column, the Tiller Boys, Cabaret Voltaire,
Jilted John, Big in Japan, and Manicured Noise.



A génese da Factory remonta a Janeiro de 1978 quando Tony Wilson, apresentador da Granada Television, criou uma sociedade com Alan Erasmus, actor desempregado e agente de bandas.
O nome Factory foi inicialmente usado num bar em Maio de 1978 onde apresentaram bandas locais como os Durutti Column e Joy Division, e ainda os Cabaret Voltaire de Sheffield. A publicidade gráfica foi criada por Peter Saville.
Em Setembro desse ano, este trio decide editar um EP com bandas que actuaram no bar. No alinhamento surge Joy Division, Durutti Column, Cabaret Voltaire e o comediante John Dowie.

Entretanto, Rob Gretton (agente dos Joy Division) recusa um contrato com uma editora londrina para a gravação de um álbum preferindo que este seja produzido em Manchester. Na sequência surge oficialmente a Factory Records com Wilson, Erasmus, Saville e Martin Hannet como sócios.
Tal como a 4AD Records, a Factory Records usou uma equipa criativa notável onde se destacava o produtor Martin Hannett e o designer gráfico Peter Saville, que imprimiram um som e imagem particular quer à editora quer aos artistas que produziu.
O seu sistema de catalogação atribuía um numero aos discos produzidos, aos trabalhos artísticos e outros objectos, conferindo assim uma identidade única à etiqueta.


O EP de estreia surge no inicio de 1979 e os singles que se lhe seguiram pertenceram aos Durutti Column e aos Orchestral Manouevres in the Dark ( que pouco depois iriam assinar um contrato com a Virgin Records). Em Junho, é lançado o 1º LP , “Unknown Pleasures” dos Joy Division. Após o concerto que a banda dá em Agosto no Leigh Rock Festival, o agente da banda Rob Gretton torna-se o 5º sócio da editora.

Em Janeiro de 1980, chega o álbum “The Return of Durutti Column”, o 1º de uma série que a banda lançará.
Em Maio, na véspera de partida para uma tournée no EUA, Ian Curtis suicida-se. Em Junho “Love will tear us apart” chega ao top 20 britânico e em Julho sai “Closer”, o 2º álbum dos Joy Division. No fim do ano os restantes membros da banda, decidem continuar a sua carreira com o projecto “New Order”.
Simultaneamente, a Factory expande-se além fronteiras, com a criação da Factory Benelux/Les Disques du Crepuscule na Bélgica como editora independente e a Factory US como distribuidora da Factory Records no mercado norte-americano.


Em 1981, a Factory e os New Order decidem abrir um bar que se chamaria The Hacienda numa antiga fábrica têxtil do período Vitoriano na zona central de Manchester.
Hannett abandona a editora para criar um estúdio de gravação, e é processado por direitos de autor não pagos que só seria resolvido por um acordo extra judicial em 1984.
Savile também desiste de ser sócio por questões relacionadas com pagamentos, embora continue a colaborar com a Factory.
Wilson, Erasmus and Gretton criam a Factory Communications Ltd.

Apesar do sucesso obtido pela afluência de clientes e dos elogios colhidos pelo design interior da autoria de Ben Kelly’s, o bar acumula prejuízos nos primeiros anos de funcionamento provocados pela política de baixo preço que praticava. O ajuste de preços que foi feito na venda de bebidas não melhorou os resultados porque em meados de 80 consumia-se muito ecstasy e pouco álcool. Na época manter a Hacienda custava aos New Order cerca de 10 000 £ por mês.

No ano seguinte, “Blue Monday” dos New Order torna-se um hit internacional e em 1985 sai o 1º álbum dos Happy Mondays. As duas bandas foram as mais bem sucedidas da etiqueta, servindo de financiamento para outros projectos. Factory e Hacienda seriam incubadoras dos géneros emergentes techno e acid house, e a sua amálgama com as guitarras do post-punk cria um movimento conhecido por Madchester.

Em Setembro de 1990, perto do edifício da BBC na Oxford Road, abrem a sua sede na Charles Street. Até aí a empresa continuava registada no apartamento de Erasmus em Didsbury onde tinha iniciado a sua actividade. Paralelamente, abre na zona de Northern Quarter em Machester o Dry Bar e uma loja “ The Area”.

Em 1991 morre Martin Hannett, que havia retomado a parceria com a editora trabalhando com os Happy Mondays, e como tributo é lançado um álbum de compilações e organizado um festival.
A participação de Saville na editora estava reduzida ao design gráfico dos New Order e aos projectos individuais dos seus elementos, como os Electronic, Revenge e The other Two.

Ironicamente, em 1992 a editora atravessa uma crise financeira criada pelas suas duas bandas de sucesso. Os Happy Mondays, gravavam em Barbados “Yes Please” o seu 4º álbum que se revelava um desastre financeiro e os New Order reportavam um gasto de 400 000£ na gravação do seu álbum de regresso “Republic”.
London Records mostra-se interessado na aquisição da Factory, mas as negociações ruíram quando verificaram que a Factory abstinha-se de fazer contratos com as bandas que produzia. A Factory Communications Ltd. criada em 1981 declara falência em Novembro de 1992. Muitos dos seus representados, incluindo os New Order, mudam-se para a London Records.

The Hacienda encerra em 1997 e pouco depois é demolida dando lugar a um condomínio de luxo.

Em 2002 é realizado o filme 24 Hour Party People centrado na história da Factory e da Hacienda.

Tony Wilson , morre a 10 de Agosto de 2007 vitima de um cancro renal.




A ilustrar a edição de hoje trazemos um video de "Digital" dos Joy Division extraído do 1º EP lançado pela Factory. Apesar da péssima qualidade de imagem, trata-se de um registo histórico que merece ser partilhado.

Diz que é uma espécie de Cover 2




People are Strange é um tema dos The Doors, mas aqui, Pedro Almeida traz-nos a versão dos Echo & the Bunnymen.

Emissão interrompida



Por motivos técnicos, não foi possivel emitir a edição de hoje.
A emissão segue no próximo Domingo a partir das 19 h.

Música Capital 2


Destaco a banda que vos trago hoje por duas particularidades: acabou há pouco mais de um ano e editou apenas um album. Apesar disso - ou talvez também por isso - é uma das minhas preferidas. Confesso que são poucos os albuns em que eu gosto de todas as músicas. E isso só me trouxe dificuldades para escolher a música de hoje.
Entre o seu início em 2001, no Canadá, e o lançamento do primeiro album, "Grab That Gun", em 2004, a banda passou por várias formações. Com Katie Sketch a liderar, na voz, a banda acabaria por ficar com Debora Cohen na guitarra, Jenny Smyth no orgão, Shmoo R. no baixo e Shelby Stocks na bateria.
De sublinhar o facto de a canção "Brother", a que vos trago hoje, ter feito parte da banda sonora da série "L Word".
Convosco: The Organ.

por Nuno Duarte

Edição 6

1ª Hora
The Cure * Boys don't cry
The Cure * Lullaby
The The * This is the day
The The * Slow emotion replay
Talking Heads * Burning down the house
Talking Heads * Psycho killer
Billy Idol * White wedding
Billy Idol * Dancing with myself
David Bowie * Let's dance
David Bowie * Modern love
The Waterboys * The whole of the moon
The Waterboys * The pan within

2ª Hora
Radiohead * Creep
Blur * The universal
Skunk Anansie * Charlie big potato
Guano Apes * Living in a lie
K's Choice * Everything for free
Musica Capital por Nuno Duarte
Suede * Lazy
Placebo * Special K
James * English beefcake
Morrisey * Irish blood, english heart
U2 * Even better than the real thing

The The "This is the day"

Diz que é uma espécie de Cover 1

Na estreia de Diz que é uma espécie de Cover, Pedro Almeida revela um cover à maneira de Hollywood.

Edição 5

1ª Hora
Stranglers * Always the sun
Stranglers * No more heroes (live)
Simple Minds * Promised you a miracle
Peter Gabriel * Solsbury Hill
Talk Talk * Such a shame
Mission * Wasteland
Cult * Rain
Gene loves Jezebel * Twenty killer hurts
Blondie * One way or another
Blondie * Call me
Clash * I fought the law
Madness * One step beyond

2ª Hora
The Sound * Dreams than plans
Jesus and Mary Chains * April skies
Echo & the Bunnymen * Rescue
Diz que é uma espécie de Cover por Pedro Almeida
The Smiths * Ask
The Smiths * Panic
Editors * Munich
Muse * Supermassive black hole
Manic Street Preachers * Motorcycle emptiness
Lightning Seeds * All I want
Cake * I will survive

Jesus and Mary Chains "April skies"